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Apresentados

O trabalho como custo variável e capital descartável

Um homem ou mulher saiem de manhã para o emprego. Antes, a labuta das tarefas domésticas a deixar cumpridas, o arranjar dos filhos, alguns a deslocação para a escola e a odisseia dos transportes públicos. Mesmo que o sol raie em todo o seu brilho, muitos levam às costas problemas por resolver ou contas para pagar. Um empurrão aqui, um ajeita para ali lá se acomodam nos autocarros. Melhor ou pior dormidos têm que estar a horas nos respectivos postos de trabalho. Este mundo que os envolve não se queda à porta do local de trabalho acompanha-os por largos períodos de tempo e agravam a sua disposição laboral. E será que o ambiente laboral é um meio de colmatar as preocupações que já têm ou ainda as vai agravar? Muitos têm chefias mal preparadas, trabalhos pouco desafiantes e perspectivas de estagnação longas. Quantos não se sentem descartáveis? Recibo verde e contractos mensais. O fim do mês tão ansiado vem com notas de impostos elevados e os montantes brutos quedam-se magrinhos. É o temp

Ouro Verde ou a redenção pela abstinência ao tabaco


Anda no ar uma novela chamada "Ouro Verde" que passa no horário nobre da TVI e que é um exemplo da imaginação em termos de série televisiva.
Tudo começa com um operações ruinosas num grande banco (algo de semelhança ao real) que originam a morte de um importante colaborador do presidente e de quase toda a sua família para arranjar um bode expiatório. O único sobrevivente é salvo pela filha do banqueiro e foge para o Brasil onde assume uma nova identidade, sendo dado como morto. Ele sempre ficou apaixonado pela filha do banqueiro embora num intervalo de quinze anos tenha tido um filho com outra mulher, por sinal irmã de um médico que trabalha num hospital onde também está a mulher do banqueiro. A Bia, assim se chama a filha do banqueiro vai ao Brasil em busca da sua paixão e perante a notícia da sua morte, deita-se na campa e tenta afogar-se o que não consegue. O sobrevivente da chacina volta a Portugal com a nova identidade, compra uma participação no banco e vai querer se vingar do pai. Entretanto, o banqueiro mauzão vai andando metido com a cunhada, uma ninfomaníaca que o seduz atrás das árvores do jardim onde ambos moram. O irmão, farto de saber que é enfeitado, bebe e joga forte, caindo na chantagem de um gangue. A outra mulher que o sobrevivente conheceu no Brasil, abre um restaurante em Lisboa tem um filho dele que doou para adopção. O irmão do banqueiro que bebia e jogava, apaixona-se pela professora de yoga da mulher que também tem uma filha em tratamento no mesmo hospital. As filmagens em ambiente hospitalar são mais do que
muitas, aproveitando, certamente, o cenário de uma anterior novela e porque as séries passadas em hospitais  são mais do que muitas bem como as passadas em sofás onde os artistas sempre aproveitam para representar e descansar.
O maior amigo do banqueiro mau é apaixonado pela mulher deste e embora tenha tratado de toda a sujeira para o amigo zanga-se com este por se ter metido na cama com a mulher.
O banqueiro patife afinal não é tão mau porque toma conta de de uma cadelinha perdida e são emocionantes os cuidados com ela. Já os que o incomodam,  manda-os matar chegando a fazer o mesmo com o irmão!!!
No meio disto tudo, um inspector da PJ vendido ao banqueiro e que o ajuda a branquear a porcaria a troco de uma mesada, incluindo por uma bomba no caro do irmão daquele. Tem um colega que parece querer fazer o seu trabalho mas cuja mulher trabalha em conivência com o banqueiro e aproveita tudo o que sabe do marido e suas investigações.
O engraçado é que o inspector vendido chamado Joaquim apaixona-se pela irmã do colega da PJ e esta mesmo sabedora dos crimes que ele cometeu tenta convertê-lo através da religião e dá-lhe como castigo deixar de fumar!!!
Assim se comprova que tudo tem perdão, desde que se  deixe de fumar.

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